BODAS

Celeste Aída de Assis Foureaux

Onze anos...
Não o mesmo que onze dias
Nem onze noites cheias ou vazias
Onze anos...
Que ninguém notou passar
De tanta beleza da vida,
De tanto encanto dos frutos
Caídos do céu, de um pomar!
Pois Deus manda, às vezes pra nós,
Carinhas doces como mel,
Que têm o encanto no pranto
E, mais do que pranto... é sorriso
Que nos leva ao paraíso.
Onze anos...
De amor que é meio agridoce
Horas acres todos temos,
Mas vêm as doces... e esquecemos!
Serão, ao querer de Deus,
Muitos “onze anos mais”!
Que a vida lhes favoreça,
Tanto aos filhos como aos pais.
Que a paz reine por aí,
Enquanto rezamos por cá.
Que vida transcorra feliz,
Sem mágoas, sem dor... bem faceira!
Que o Pai do céu abençoe
Essa família tão longe
Mas que continua mineira.
Que não se esqueça de nós,
Que nos entenda com o tempo
E ouça a voz encantada
De Maria Medianeira!
E assim... logo seremos “passado”,
Mas lembrados de outra maneira.


Para Alexandre e Valéria
Com amor e respeito


Celeste
22/11/2001

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Sinceros agradecimentos pela preservação da Autoria.