EU MAGA

Celeste Aída de Assis Foureaux

Chamam-me Maga...
Só se for de outro planeta.
Porque aparência... Não tenho.
Fadas quase sempre são loiras,
Ternas, eternas e irreais...
E eu, estou aqui de verdade,
Com todo o meu volume e realidade.
Talvez... Quem sabe, fada madrinha?
Bom, afilhados, tenho alguns...
Que gargalhadas dariam
Ao me verem saltitando
Com um grande chapéu de cone
E varinha de condão,
Soltando chuva de estrelas,
Enorme, vestida de branco,
Flores, brilhos, véu e... tamanco.
Maga, fada, boa ou má...
Não levo jeito pra nada.
Fada má, talvez... Quem sabe?
Um dia me finjo maluca,
Faço maldades sem fim,
Vestibular pra maldita
Mas, qual nada! Ninguém acredita.
E... uma fada palhaça?
Essa...serei, com certeza!
Das que trabalham com a alma
E que talvez em sua vida
Nunca tenham muita paz,
Mas que... “cometem” magias,
E se transformam por amor...
E ao apanharem da vida
Fazem troça do destino
E com suas pândegas danças
Fazem sorrir as crianças.


Celeste
setembro/94

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Sinceros agradecimentos pela preservação da Autoria.