Paz

Euna Britto de Oliveira

Às vezes, tantas são as portas fechadas,
Tão obscuros os caminhos,
Que só por obediência é que eu vivo.
E quando consigo avançar,
Se me perguntam onde estive,
Respondo que estive crescendo...

Vivências aduaneiras,
Cores mal combinadas,
Abraços duros,
Ódios maduros,
Cacos de vidro nos muros,
Lanço tudo no claro,
No saco plástico do avião,
Na ponta da cruz suástica,
Que vai rodar até virar hélice!...
E me contratar para o contrário de guerra.

Um dia, o homem vai saber
Passar tudo de bom para o outro,
Só com os olhos!

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Sinceros agradecimentos pela preservação da Autoria.