Rosa Clandestina
Euna Britto de Oliveira
Eu lhe dei a rosa e você nem viu,
não sentiu o perfume, não soube da cor,
não percebeu a textura, nem a colocou no vaso...
Distração ou pouco caso?...
Agora, ela é só essa rosa clandestina
que a ninguém mais se destina...
Caprichosa rosa,
que plantei em lugar da orquídea,
do lírio, do beijo-de-frade...
Para suprir a necessidade de flores
desse vale que me invade...
Belo Horizonte, 12/04/00.
Sinceros agradecimentos pela preservação da Autoria.