Natural

Euna Britto de Oliveira

A morte é viva
E vai me achar.
Por enquanto, vivo.

A lua é de uma clareza tal
Que nela eu leio
Um telegrama geral.
O meu cavalo é de pau.
Não vou a lugar nenhum,
Passo mal.

Não vêem que as cascatas
São quebras e recomeços de ideal?...
Quando não posso mais,
Deixo cair...
É assim que os rios fazem as cascatas...

Quem é que me dá retorno
Quando eu faço ou não faço,
Até cansar o passo?
Quem é que me entorna a poesia?...

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Sinceros agradecimentos pela preservação da Autoria.