COLIBRI
Lorena de Souza Ramos Oliveira
Colibri – Coração de Guerreiro!
Agitado, bates tuas asas bem depressa!...
E com a angústia de quem quer ir e quer ficar,
ficas parado no ar,
a admirar a flor que te sustenta!
E beijas a flor
que te dá alimento,
razão de viver.
Ah! Colibri, Coração de Guerreiro!...
Tão valente,
defendes o que possues,
com a própria vida!
Mas tão pequenino,
e tão fágil, e tão forte,
controverso.
Pois controversos são os sentimentos...
Ah! Meu beija-flor – Colibri,
sem saber,
cativas a flor,
que te admira,
enquanto vens admirá-la...
Ela se veste,
a cada manhã,
mais bonita,
para te atrair!...
E aprisionar,
com algemas tão livres,
o coração de um Guerreiro!...
Algemas de saudade...
Agitado, bates tuas asas bem depressa!...
E com a angústia de quem quer ir e quer ficar,
ficas parado no ar,
a admirar a flor que te sustenta!
E beijas a flor
que te dá alimento,
razão de viver.
Ah! Colibri, Coração de Guerreiro!...
Tão valente,
defendes o que possues,
com a própria vida!
Mas tão pequenino,
e tão fágil, e tão forte,
controverso.
Pois controversos são os sentimentos...
Ah! Meu beija-flor – Colibri,
sem saber,
cativas a flor,
que te admira,
enquanto vens admirá-la...
Ela se veste,
a cada manhã,
mais bonita,
para te atrair!...
E aprisionar,
com algemas tão livres,
o coração de um Guerreiro!...
Algemas de saudade...
Homenagem especial a Dr. João de Souza Ramos,
que faleceu um mês antes do Vestibular de sua filha, Lorena, para o Curso de Medicina.
A ele, que também era Médico...
Saudades.
Poema escrito por Lorena, em 1992,
quando cursava o 4º ano de Medicina, 8º periodo, na UFG (Universidade Federal de Goiás). Um beija-flor ferido precisou de cuidados, e ela o curou.
O beija-flor, depois de curado, voou...
Mas o poema, que nasceu desse encontro, ficou.