Apresentação do terceiro e-book, Lápis-lazúli

Euna Britto de Oliveira

Durante anos,
andei construindo poemas.
Mostro-os.
Mostro-os aos poucos.
Não parei mais de escrever!...
Não passou da hora de mostrá-los,
porque ainda é hora!
Se demorar mais, a hora poderá passar!...
Apresso-me.

Intitulei este e-book de Lápis-lazúli
porque acho essa palavra bonita!
Soa bem aos meus ouvidos,
agrada-me pronunciá-la!...
Lembra lápis, com que se escreve,
e azul, como azuis são muitos momentos bonitos de nossa vida!
Uma palavra de pronúncia rápida,
como rápidos são os momentos de inspiração!
Relâmpagos virtuais,
é registrá-los ou deixar que passem,
sem registro algum.

Na realidade,lápis-lazúli é o nome de uma pedra comum no Chile,
esse país que não conheço, mas sei que é uma jóia!
Além do mais, é o país de Pablo Neruda, Gabriela Mistral...
Um país intelectual!...
Tenho um pequeno terço em lápis-lazúli,
lembrança que Leandro me trouxe do Chile,
quando lá esteve, em excursão com sua Escola.


Como a face feminina que se esconde sob um véu, em certas culturas,
meus poemas existem, apesar do céu de papel que lhes faltou,
para que se tornassem livros.
Desconhecidos.
Mas são livres!
Somos livres!
Coloco-os no ar!...
A mostra já começou.
O véu será inteiramente retirado,
e o todo será desvendado!...

Também a dança do ventre,
que aprecio,
já começou em minha casa.
Essa, de azul, é Lauren Caroline.
Sua face, em parte, já se mostrou.
Seu todo é precioso tesouro protegido.

Escolhi essa foto para ilustrar a capa do meu terceiro e-book
porque Lauren é linda,
é minha primeira neta,
hoje tem dez anos,
mas nessa foto
só tinha cinco anos de idade!...
Não parece!
O véu não deixa transparecer sua idade!

Um véu pode esconder muito!
Um véu pode esconder tudo ou quase tudo!
Até a idade de Lauren, ainda criança,
que poderia passar por uma jovem, nessa foto!...

Um véu pode esconder os versos que recebi do universo,
se eu não os pegar com minhas próprias mãos,
para semeá-los no ar, com determinação,
e esperar que pousem em algum bom lugar!...

Foram feitos sem a intenção de brilhar.
Foram escritos em horas de tensão
ou de compensadora imaginação,
em que eu jogava palavras,
como se jogam bolas coloridas de bilhar,
para me auto-terapeutizar!...
Palavras que, em outros momentos,
eu dispunha e ordenava como peças de dominó,
porque era o jogo mais fácil
para eu jogar só!

O que vier através de mim, não é de mim que provém.
Sou apenas instrumento.
Uma flauta tosca, mas dócil,
que o Santo Espírito usa para soprar mensagens...

É uma Bênção poder servir!
"Quem não vive para servir, não serve para viver!..."
Sirvo para escrever.
Gosto.
Gosto muito de viver!!!...

Prazerosamente, ofereço-lhes esses versos
que perambulavam pelo universo,
à espera de uma mão, ou de um coração...
Captei-os.
Agora, são nossos.
Por favor, sirvam-se!
Desculpem-me alguma falha,
pois sou humana e falível.
Obrigada!

Euna Britto de Oliveira

Envie este Poema

De: Nome: E-mail:
Para: Nome: E-mail:
Sinceros agradecimentos pela preservação da Autoria.