Limite
Euna Britto de Oliveira
Até onde o nível de minha potencia humana permite
Eu espero, aguento, escuto, não escuto
Faço, desfaço, refaço…
Quando chego ao limite
Aí já não sou mais eu
É a própria lei da sobrevivência
Que de repente age em mim
E faz o que tem de ser feito
A sabedoria da vida me convida
A cuidar de mim
E me carinha com suas mãos calejadas
Cansadas dos cajados que usou para subir morros
E descer ladeiras…
BH, 27/11/2017
Sinceros agradecimentos pela preservação da Autoria.