Infinitude de Deus e as coisas transitórias

Euna Britto de Oliveira

Esperteza dos homens, perdição dos peixes,
que coisa torta é um anzol!
A isca que atraiu o peixe podia até ser de plástico,
mas iludia tanto!...

Vi pela televisão a história de Herodes.
Que rei terrível e cruel,
quanto poder em suas mãos!...

Tudo passa e todo poder é finito.
O diabo é hábil, astuto, pluriapto, polivalente, inteligente,
mas só Deus é Infinito!...
Disso o sol não sabe nem vai saber nunca,
porque também vai se acabar um dia,
não poderá testemunhar o Infinito!

Então, não haverá mais meia-noite, nem meio-dia,
só a lembrança das coisas criadas
e o eco das vozes de quem canta,
de quem perdoa, de quem procria,
de quem ensina, de quem ama,
de quem salmodia...
Reverberando nas quebradas do infinito...

Num registro sinistro e infernal,
todas as aleivosias do Mal...

Deus, eternamente sem rival!...

Envie este Poema

De: Nome: E-mail:
Para: Nome: E-mail:
Sinceros agradecimentos pela preservação da Autoria.