Nós...

Euna Britto de Oliveira

Em cama confortável
Deito o meu sono acostumado
Estrebucha no chão a vontade de um avião
Que desta vez não é a minha
Quem quiser correr que corra
Vou de carro atrás dos caminhões
Pois não sou doida de ir à sua frente
Em certos declives
Se falha o freio
A vida pode frear
Tamanho não é documento
Dois cálices aparecem
Um grande, outro pequeno
O grande de suco de uva
O pequeno de veneno
A vida engana muito
Há quem transforme tudo o que pegue em pó
Isto há!...
Há também o que transforme qualquer pessoa em só!
O nó há que se desatar!...

Belo Horizonte, 12/12/2015

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Sinceros agradecimentos pela preservação da Autoria.