Ótica divertida

Euna Britto de Oliveira

Bruxas boas maquiavam-se no salão das fadas
Para melhorar a aparência.
Uma ajeitadinha ali,
Um disfarcezinho acolá...
Simbióticas, pois não é que as bruxinhas ficaram até simpáticas?...

A perninha do menino formigava sem formigas – má circulação,
Sangue pelejando pra fluir e correr solto
Nos corredores das veias,
Represado pela barreira que algum obstáculo representava.
Tudo no mundo tem seu lado de poesia.
Aquela foto bonita do menino moreno de franja,
De cabelinho de índio, dentes de leite e sorriso franco,
Parecendo ver só sinal verde na vida,
Virou gente, virou este homem decidido e sorridente!

Disse que vinha, e até agora!
Ô coisa que demora é esperar!
A fila anda e pára, anda e pára.
É assim, a fila do pão.
A fila de inscrição para a vaga necessária nem anda.
Já a fila de certos medos, corre, foge, flui!...
Fui!...

Envie este Poema

De: Nome: E-mail:
Para: Nome: E-mail:
Sinceros agradecimentos pela preservação da Autoria.