Unguento

Euna Britto de Oliveira

Não sou uma ilha
Faço parte de um universo de pessoas comuns
Como do pão amassado com o suor do meu rosto
Simples como a pomba
E prudente como a serpente
Eu deveria ser
E não sou
Agora aguento!
Unguento para minha ferida
São as palavras do Mestre
Lamentos não pagam dívidas
Nem recompõem momentos
Creio que o mal não resista
Onde impere o Bem!
Minha esperança é festa!
Gosto desta vida atrevida
Que me faz vestir de vermelho
E me joga na cama
Para dormir com os meus sonhos...
Depois acorda-me e dá corda
Para percorrer caminhos
Desenhados em pergaminhos
Que não me mostraram
Mas adivinho.
Sonhei com a Ene Mathias, de Goiás,
Chegando a Belo Horizonte.
Nunca vi a Ene
Mas conheço sua Poesia.
É bela!...


A vida hoje não está vazia
Uma esperança me habita
Veste seu hábito marrom
A Santa de meus segredos.
Roga por todos nós
A Senhora Aparecida!

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Sinceros agradecimentos pela preservação da Autoria.