Navego numa prancha de isopor...

Euna Britto de Oliveira

Navego numa prancha de isopor
Tão leve e branca
Que qualquer onda me arranca...
Uma chuva leve lavou o céu
E revelou o azul...
Que lágrima pode lavar meu coração
E aliviar meu sul?...

Tudo que eu queria era deitar na lua,
Na fase em que ela vira rede...
De longe,
A lua é pequena e eu sou grande!
De perto, a lua é grande e sumo de cena.
Pequena fantasia noturna...

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Sinceros agradecimentos pela preservação da Autoria.