Ponto pacífico

Euna Britto de Oliveira

O que fazer quando não dá mais?
Qual deve ser meu consentimento, meu Deus,
Que nem se faz necessário?
Não sou de muitas dissonâncias
Mas gostaria de regenerar uns antônimos...

Ponte pequena para a larga correnteza,
Por que inventas e te arvoras em passarela
Para o inatingível?
Não vês a bruxa magrela
Com a saia presa nas ancas
E umas unhas muito brancas
Querendo te trafegar?
Não vês que não agüentas?
Sossega!
Ninguém fez ponte sobre o rio Amazonas.
Normalmente, distende-te
E vai só até onde alcanças, não mais!
Há engenheiros demais.
E balsas...

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Sinceros agradecimentos pela preservação da Autoria.