Flor de Mel

Euna Britto de Oliveira

08/09/1983

Dezesseis anos!...
Que conta mais bonita para uma idade de menina!
Colho dezesseis estrelas
e com elas enfeito tuas mãos!...
Arranco dezesseis tristezas
e jogo-as na correnteza do primeiro rio que encontrar!...
Amarro dezesseis flores
com as dezesseis mesmas cores
de teus milhares de sonhos...
E adorno o lado direito do teu caminho
com carinho e amor-perfeito!
A dúzia só contém doze,
então teus irmãos completam
as dezesseis melodias
dessa mesma sinfonia
de aniversários e flautas!...

Dezesseis aves raras com dezesseis jóias caras,
umas dezesseis legendárias pontes de arcada,
suspiro e corda chegam até aqui,
para recordar teu resto romano de império,
teu ministério de amar...

O que dirias se visses a neve?
E o jeito breve da lua no frágil vidro de mel?
O que dirias se visses o filme da tua própria vida?
A aventura existencial te atiça!!!...
Mas só te deixo seguir consagrada, envolta no sagrado manto
de Nossa Senhora!...
Troco preces por auroras,
e as horas de pressa,
por aqui e agora!
Eu te coloco um beijo onde as mulheres da Índia põem um rubi!
Hoje, o doce sagrado que as abelhas fazem é servido em taças...
Elas não sabem que a maior parte do mel,
achariam em ti...
Feliz a hora em que te concebi!
Com medo e amor,
teu pai espreita o porvir...
Não temas nada!
Estamos aqui.

Para Juninha

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Sinceros agradecimentos pela preservação da Autoria.