Fins-de-mundo

Euna Britto de Oliveira

Ah, quantos fins-de-mundo no mundo,
Povoados!...
O homem gosta de fins-de-mundo
De lugares feios, ermos, áridos
Isolados
Ou será necessidade?
Meu dedo tonto no mapa,
Aponto
E digo: – É aqui!


Já estive aqui
E, quando aqui estive,
Errei o que não soube acertar.
Deus, rente comigo,
Vê que não mente
Quem o tem consigo!
Nem sempre,
Mas muitas vezes
Consigo acertar, sim!
Para desaponto
Dos desavisados...
Dos despreparados...
Dos incrédulos.

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Sinceros agradecimentos pela preservação da Autoria.