As crises passam...

Euna Britto de Oliveira

Desatento, o mundo nem percebeu
Quando o destino do quarto mudou.
Poeira era o que caía aqui em baixo
Quando os grãos eram apurados na peneira
Que mãos firmes sacudiam!...
Cama feita pelo tempo
Onde a crise se deitava,
Havia Anjos que acudiam...
Vieram os trabalhadores,
Entre eles, Tereza
E fizeram a fina limpeza!

Suave, o quarto repousa...
Sobre as pernas de Deus,
Um grupo de crianças,
As mesmas que se espalham sobre a cama
Ao redor do amor
Para ver quem abraça mais!

Desistente, espreguiça a morte,
Que enfeiava o quarto
Com os fluidos de desgosto
Do desamor permanente.

De volta, a vida,
A que vence
Quando o Amor convence!
Agradecida...

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Sinceros agradecimentos pela preservação da Autoria.