Valeu!...

Euna Britto de Oliveira

Pátria amada, idolatrada...
Caneta dourada ou prateada?
Carreta chegada ou pranteada?...
Misturo sonho com realidade
Ai, que maldade!...
Acabo de acordar
E não há acordo no universo
Quanto a se escrevo ou converso...

Quanto à ponte que me cabe,
Cabe neste patrimônio.
Matrimônio?
Foi um sol!...
De antimônio era a carcaça
De alguma peça de carro
Com que o menino brincava...
Parecia o busto e o rosto de um robô!
O menino deu um sopro de vida
Sobre a sucata
E ela virou um amigo.
E ganhou nome.
Porque era de antimônio,
Chamou-se
Timônio...

Pedi prazo em praça pública
Para a entrega do meu trabalho.
Do borralho,
Saiu Gata Borralheira.
Eu saio é das águas
Das mágoas
Das anáguas da minha avó
Para entregar ao mundo um verso só:
Eu amo!

“Vale” é despedida em Latim.
“Valeu!” é a minha melhor medida
Para tudo que nos apetece
E acontece...
E aconteceu!

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Sinceros agradecimentos pela preservação da Autoria.