O que se leva da Vida...

Euna Britto de Oliveira

Tenho amizades antigas,
testadas à prova de urtigas;
Guardo bonitos escritos,
sei que não levarei nada!
Nem um mínimo fio de tecido
da roupa de que mais gosto;
Nem uma folhinha verde
das plantas que cultivei;
Mas levarei as obras,
boas ou más.
Todas me seguirão...
“O que se leva da vida
é a vida que a gente leva...”
E levarei o amor.
Sem ele,
ninguém ressurgirá!

Não é que eu perdoe a todos
e só não perdoe a você.
Perdôo, sim.
Quero é não facilitar,
de agora em diante...

Desconversando,
para mim, o melhor licor
é o de genipapo!...
Pode ficar tranqüilo.
Qualquer dia,
a gente bate um papo...

BH - Janeiro de 1993

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Ilustração: Foto de Madre Tereza de Calcutá
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Nascida a 27 de Agosto de 1910, em Skopje na antiga Iugoslávia e filha de pais albaneses, a missionária tinha 12 anos quando descobriu a sua verdadeira vocação e, seis anos mais tarde, quando decidiu ser freira, ingressou na Ordem da Nossa Senhora de Loreto, uma organização irlandesa com conventos em Calcutá.

Já em Calcutá, em 1948, Madre Teresa deixa a ordem do Loreto e começou a sua missão de ajuda aos habitantes dos bairros pobres da Índia, através da ordem "As Missionárias da Caridade" fundada pela Madre.

A enorme expansão internacional da Ordem de Madre Teresa de Calcutá aumentou o seu reconhecimento a nível mundial, levando-a a ganhar imensos prêmios e louvores: em 1962 foi-lhe atribuído um prêmio pela sua ação humanitária, o Prêmio Padma Shri. Em 1971, a missionária recebeu das mãos do papa Paulo VI o prémio da paz João XXIII e, em 1976, a então primeiro ministro da Índia, Indira Ghandi, coferiu-lhe o grau de Doutor Honóris Causa. Em 1985, nos Estados Unidos, Ronald Reagan entregou-lhe pessoalmente a Medalha Presidencial da Liberdade. Todavia, a distinção que superaria todas as outras foi o Prêmio Nobel da Paz de 1979.

Madre Teresa recebeu todas estas homenagens "em nome de todos os pobres do mundo" e utilizou o montante do seu Prêmio Nobel para lhes construir casas. Por esta altura, a religiosa dizia:

"Amar o próximo é uma política realista. Sinto-me grata e muito feliz por receber este prêmio, em nome dos desprotegidos em todas as sociedades".

Era esta a maneira simples de Madre Teresa. Recebia o dinheiro com uma mão e dava-o com a outra, para minorar os sofrimentos do próximo...
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Fonte: Google

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Sinceros agradecimentos pela preservação da Autoria.