NOVAMENTE... FRANCISCO

Celeste Aída de Assis Foureaux

A roda da vida nos traz tanta surpresa...
Andei nela, anos a fio, sem certeza alguma.
Um dia, uma parada, alguém desceu... Que tristeza!
E eu parti a chorar, no meio da bruma.
Aí... Achei um velho amigo, “o pobre”.
De uma riqueza sem tamanho, na alma!
Deu-me guarida em sua casa nobre.
A Natureza, onde vive em perfeita calma.
Limpou a dor que tinha no meu peito
E sempre vou visitá-lo em algum recanto.
Ainda há pouco, fui para ver o leito
De um rio cheio de amor e encanto,
Virei a esquina do mundo
E caí num paraíso pleno
De liberdade, paz e amor profundo.
Entendi que aquele ambiente ameno,
Só podia ser da casa de Francisco
Ele, que serviu a Deus humildemente,
Deu-me sua paz; não corro qualquer risco.
E agora esta certeza no meu peito ardente,
Faz-me compreender, com toda gratidão,
Que ele vai mostrando pacientemente
O que Deus lhe emprestou: Sua sublime mansão.

Celeste - 13/01/2006
Voltando do esplendor da Serra da Mantiqueira.

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Sinceros agradecimentos pela preservação da Autoria.